Toda ideia, é encarada, geralmente, como um seguimento de reta. Em um ponto "A", estão o idealizador, e seus seguidores. E no ponto "B" seus opositores, que normalmente são "liderados" por um pensador, tão capaz quanto o primeiro.
Ai, eu fiquei aqui discutindo com o Teco, pois o Tico, que era meu neorônio mais esperto, morreu: — Mas e, a visão de quem não está de nenhum desses lados, mas cujo assunto interessa? Então esse pensamento já se transformou em um poligono, já que, quem esta nessa posição, está fora da linha de discussão, como observadores, formando um triangulo.
Entre os concordantes, existem aqueles que concordam em parte, e tem que se por um pouco de lado para expor suas discordâncias, já transformando esse polígono em um quadrilátero.
E entre os discordantes existem aqueles, que concordam com alguma coisa, daquela mensagem, e dão um passo para o lado, pra falar, o que transforma o formato, em pentagono. E por ai vai...
Mas todos esses pensamentos, que podem formar um polígono de pontos e lados, tão numeroso quanto se possa imaginar, ainda está plano. Cada pessoa, ou grupo em um ponto, só pode ver outros dois pontos de vista diferentes. Enquanto a dicussão é triangular, isso funciona, mas a partir dai, já não se tem uma visão clara do assunto, e das opiniões a respeito. Como, então, ter uma visão plena?
A mesma geometria, que me confundiu, me deu a resposta. Se transformarmos esse polígono em base de um poliedro piramidal (uia, gastei os termos técnicos) consigo um ponto com visão plena, de todos os postos de vista, em torno daquela ideia.
Não me considero, absolutamente, este vértice, este ângulo oposto à base. Na verdade, não estou nem na base de discussão. Mas considero esse um bom objetivo, ter uma visão ampla e verdadeira. Por isso o nome. E espero, um dia, alcançar algo que se aproxime disso.
Por enquanto, vou falando sem entender mesmo... Assim posso exercitar, e aprender. Conto com a crítica (construtiva) dos amigos, para tanto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário